quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Do fundo do baú 1

Meu querido amigo Mario Quintana foi mais uma vez sábio quando escreveu: “A amizade é um amor que nunca morre.” Isto faz muito sentido pra mim porque eu considero amigas aquelas pessoas que passam pela vida da gente e simplesmente não passam. Não interessa quanto tempo demorou, quanta coisa aconteceu nem quantas outras conhecemos nas andanças por aí. Quando estamos diante destas pessoas, o tempo não anda, os assuntos voltam e a gente tem vontade de rir e abraçar. Só isto. É muito simples.
Eu não sou uma pessoa muito fã de datas comemorativas. Aliás, sou bem revoltada em relação a este universo comercial e histérico que se construiu em relação ao Dia dos Pais, dos Namorados e Natais da vida. Mas eu sou sim muito fã de rituais. São eles que deixam a vida mais gostosa e nos dão a ímpar oportunidade de dizer às pessoas o quanto elas significam pra gente. Não precisa gastar com presentes. Só uns pequenos desgastes de dedo no teclado já podem ajudar. Mas falar é beeeeeem importante. O que eu tenho visto por aí é que as pessoas não falam mais. Não dizem bom dia, não agradecem, não falam como se sentem (a não ser para o terapeuta). Pior, elas estão deixando de sorrir. E se este tipo de coisa se perder, aí não vai ter jeito mesmo. É por isto que resolvi escrever um pouquinho. Porque meu lado Pollyanna falou mais alto. E também porque ontem assisti Fatal, um filme que me fez ter ainda mais certeza de que falar é preciso. Eis que dediquei alguns minutos de um dia frio em Porto Alegre para pensar e contar para pessoas queridas como você que de alguma forma você passou pela minha vida e ficou. Em lembranças boas, histórias, experiências, conselhos e palavras. Escrevo para agradecer e também para dar um beijo. Só isto. E não é porque é Dia do Amigo. Mas porque hoje é segunda-feira e fiquei com uma P... vontade de falar. :)
* este eu escrevi no Dia do amigo de 2009.

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