sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Credo!

Credo, Deinha, quanta mágoa no teu coraçãozinho no post anterior. - É, ok, me deixei abalar. Mas felizmente existem pessoinhas especiais que conseguem dar pitadas de magenta no horizonte gris. O Breno, uma destas criaturinhas "do bem" (ok, ok, eu sei que o conceito de bem e mal é bem relativo, mas vocês são inteligentes e entenderam, certo?), me mandou este textinho esta semana. Ser feliz não é fácil!!!

(*) FELICIDADE ! ......que é o tamanho da distância entre a mais alta felicidade e a mais funda infelicidade de um homem , produto da nossa fantasia : " A vida que se vive é um desentendimento fluido, uma média alegre entre a grandeza que não há e a felicidade que não pode haver. " No fundo do coração humano, entretanto, algo surdo e obstinado resiste: algo indomado protesta a nos dizer que há alguma coisa indefinível pela qual existimos e aspiramos, algo por que vale a pena viver e sofrer : A imaginação selvagem que nos habita em segredo insinua esperanças e inspira sonhos que a razão desautoriza.
O grande equívoco é supor que um deles precise ou deva sair vitorioso. A qualidade da tensão é essencial. 
(*) FELICIDADE, de Eduardo Giannetti 

Por que as pessoas mentem?

Olha só, eu sou uma pessoa super otimista, vejo o lado bom das coisas, respiro, bla bla bla. Mas não tenho sangue de barata, não. Às vezes as pessoas confundem alguma serenidade (eu disse "alguma") com bocabertice. Tá, Andréa, mas o que aconteceu que o teu mundo tá cinza hoje, apesar do sol lindo lá fora e dos passarinhos cantando? Huuuuum. Uma longa história. Resumindo, estou sem carro há 3 meses. Meu carro foi batido, demorou horrores pra ser arrumado e, quando finalmente saiu da oficina, ele já não tinha o mesmo jeito de sorrir. Negociei pra vendê-lo e trocar por outro praticamente igual. Só que sorridente. Mas a vendedora não manteve a palavra na hora de fechar o negócio. Disse que pensando bem, não era bem assim, e que me pagaria, ao final, uns bons 20% a menos que o combinado. Me revoltei e mandei meu carro pra ser vendido em Porto Alegre, com o Junior, um cara legal que sempre me ajuda nestes assuntos automotivos. O Junior fez tudo. Papelada, placa de SP, transporte, colocou película. Só não fez mais quando a coisa saiu do seu alcance. Desde quarta-feira da semana passada o carro está "chegando" na minha casa aqui em SP. Depois de dois meses de stress com o carro sendo arrumado, consegui arrumar encrenca com o carro novo comprado. Dá pra acreditar? Pior, não posso nem xingar o Junior. O "ruído" de comunicação foi da concessionária de SP, que vai me entregar o dito. Eles têm mentido pra mim descaradamente há dias. Não falam que vai demorar e tal. Falam: "em 2 horas, D. Andréa, o carro estará nas suas mãos. Sem falta." Só faltam dizer: "Pode confiar." Dããã.
Acho que eu sou meio tolinha mesmo. Sou do tempo em que as pessoas confiavam no fio do bigode. Mas tem cada vez menos gente neste time e eu tô ficando bem cabreira em relação à palavra das pessoas. Que os seres humanos mentem, ok. Isto eu já aprendi. Eu até concordo que uma mentirinha às vezes é um mal necessário. Mas tem que ter classe e sabedoria até para mentir. Se mentir sempre, o ser humano vira uma própria mentira.