segunda-feira, 27 de junho de 2011

Avant-garde

Ontem eu fui assistir ao mais novo filme do Woody Allen. Chama-se "Meia-noite em Paris". O que eu tenho a dizer a respeito? Que ele, o Woody Allen, simplesmente enlouqueceu. E que eu adorei! Senhor, o filme é doido demais, lúdico demais, imaginativo demais e, melhor, real demais. Pode ter várias leituras e nuances (ok, todos podem), mas eu resolvi compartilhar o que pegou em mim. Pode ser? Assim, sem pretensões intelectuais ou críticas cinematográficas. Antes, um parêntese: gente, que Paris é esta? O filme traz cenas poéticas e deliciosas da cidade que são capazes de fazer quem ainda não se apaixonou por ela (alguém?) pensar seriamente no assunto. Ok, foco. Volta, Deinha. Bem, antes ainda, eu preciso contar que eu assisti ao filme super tocada por algumas coisas pessoais. Voltava da minha curta lua-de-mel no interior de São Paulo quando, chegando em São Paulo, decidimos não ir para casa e fomos direto ao cinema, de tênis mesmo, seguindo o conselho do José Carlos, que havia comentado: - Andréa, você tem que ver o filme! Ok. Eu obedeci. No dia anterior, sábado, entre tantos filmes que vimos na pousada, eu reassisti "Dois Filhos de Francisco." O Marco ainda não tinha visto e eu fiquei curiosa para rever a história tanto tempo depois. Fala de um pai que ousou sonhar, tido como um "louco". E que viu o tal sonho aconteceu. Fantasias à parte, fala do que está faltando na maior parte da vida das pessoas que eu vejo por aí: coragem para acreditar nos sonhos, fantasia, imaginação, determinação. Sem querer contaminar a percepção de quem ainda não assistiu Meia-noite em Paris, eu diria que o filme surfa muito bem nestes aspectos. O Woody (para os íntimos) se permitiu "viajar" completamente no roteiro, com profundidade e sensibilidade absurdas. Viajou no tempo e na imaginação, desenhando universos paralelos sutis e muito tocantes. Numa leitura mais rasa, mostra a história de um escritor que vive (e muito bem) de roteiros hollywoodianos  e que sonha, desde sempre, em tornar-se um escritor  de verdade. Morar em Paris faria parte dos planos para chegar lá. E aí Paris entrou na história, deliciosamente de carona, sentou e pegou a janelinha. E aí começam os dilemas, os "delírios" e os dramas tão absurdos e tão familiares das nossas vidas. O filme ousou reunir Picasso, Salvador Dali, Gertrude Stein e Hemingway em dilálogos pra lá de divertidos e cheios de poesia. E os levou e trouxe de volta aos seus e aos nossos tempos. E a história, que tem tudo pra não fechar, começa a fazer sentido e a provocar os pobres seres que a assistem, que não sabem se riem ou choram da própria falta de imaginação de suas (nossas?) vidas reais. Um belo chacoalhão pra um fim de tarde de domingo chuvoso. Na simplicidade lindíssima de "Dois Filhos de Francisco" ou na ousadia romântica dos universos paralelos de "Meia-noite em Paris" eu me perdi, me reencontrei e questionei muita coisa. Entre elas, a falta que faz a poesia na vida da gente. Que coisa boa quando deixamos que ela entre sem bater. E que tome conta da nossa história, ainda que por alguns instantes. Avant-garde!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Marco e Andréa

Eu adoro provocar as pessoas. Principalmente quando entre "estas pessoas" estiver o Fabio, uma criaturinha brilhante que trabalha comigo. Não contem isto pra ele, por favor, senão ele vai ficar todo bobo. Pois bem, o Fabio foi um achado na minha vidinha muuuuuuitos anos atrás. Me enviou uma caixinha / portfolio junto com um colega (na época das duplas de criação) e aí começou o nosso namoro profissional. Demoramos uns 10 anos para consumarmos nosso casamento corporativo e há uns dois anos eu o trouxe da Itália, de mala e cuia. Hoje, além de trabalhar comigo, ele mora em São Paulo e, acreditem, é feliz com isto :) O Fabio fazia parte da comissão organizadora do casamento da Deinha e do Marco. Me envolvi muito pouco nos preparativos porque confiei a história toda a anjos da minha vida. Desde o começo, o Fabio incomodou bastante para que fizéssemos um vídeo. Queria aquele monte de gente com uma câmara na mão gravando as criaturas se divertindo na festa. Eu e o Marco fomos contra, desde sempre, e contamos com total apoio da Januza, dinda linda e responsável por desempatar qualquer impasse. Graças a Deus eu provoquei o Fabio (again). No lugar do vídeo, veio uma música. Ele e a Patricia (que merece muitos créditos também) fizeram uma releitura digamos "mais moderna" da clássica música Eduardo e Mônica. Agora, ela chama-se "Marco e Andréa" e foi o ponto alto da festa. Segue a letra, pra quem curtiu com a gente e se divertiu com a "arte" que esta dupla Fabio e Pati aprontaram. Se continuarem assim, vou provocar ainda mais. hehe

Marco e Andréa
Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?

Marco Cassol abriu os olhos, mas não quis se levantar
Em Alegrete viu que horas eram
Enquanto Andréa tomava um chimarrão
No interior de Cachoeira, como eles disseram

Marco e Andréa um dia se encontraram por querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Foi uma prima do Marco que disse:
Ele até que é legal, você vai querer curtir

Festa estranha, com gente esquisita
"Eu não tô legal, não agüento mais birita"
E a Andréa riu, e quis saber um pouco mais
Sobre o carinha que atiçava o coração
E o Marco, meio tonto, só pensava em ir pra casa
"Amanhecendo, eu tenho operação"

Andréa e Marco trocaram facebook
Depois se cutucaram e decidiram se encontrar
O Marco sugeriu Carioca Club,
Mas um funk a Andréa não queria encarar

Se encontraram então no Ibirapuera
A Andréa de carro e o Marco de "motinho"
O Marco achou legal, e melhor não comentar
Mas a menina era gostosa de shortinho

Marco e Andréa eram nada parecidos
Ela era de peixes e ele se achava o tal
Marco tinha medicina e falava alegretês
E ela ainda estressada na Sarau

Ela gostava do Neruda e flamenco,
Borghetti e Drummond, de Quintana e de Bauman
E o Marco gostava de mergulho
E ainda ia andar de moto todo dia de manhã

Ela falava coisas sobre um mundinho rosa
Também magia e equitação
E o Marco ainda tava no esquema: "ioga, bateria,
rock, meditação"

E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser

Marco e Andréa tiveram muitos sonhos, tantos planos
Pegaram as mochilas, e foram viajar
E a Andréa explicava pro Marco
Coisas sobre o B2B, o céu, a água e o mar

Ela aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu relaxar (nããão)
E ele percebeu que sua paixão
É um amor que veio pra ficar

E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz

Compraram uma casa há uns três meses atrás
Um castelo pros filhinhos chegando
Batalharam grana, seguraram legal
Não tem problema quando se está amando

Marco e Andréa vão voltar para São Paulo
E a nossa amizade é uma grande curtição
Só que nessas férias, não vão viajar
Porque ela ainda tá pagando a viagem pro Butão
Ah! Ahan!

E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Casei pela quinta vez (com o mesmo marido)

Quem tem acompanhado ainda que de leve a minha historinha de vida pós-assumir São Paulo sabe bem que, depois de alguns percalços pelo caminho e de eu ter ficado um pouco assustada com tanta novidade / desafios na cidade grande, eu me permiti investir no amor. Simples assim. Conheci o Marco há pouco mais de dois anos, por intermédio de uma amiga / prima dele, verdadeira irmã pra mim, numa situação muito inusitada. Fomos passar as duas um fim de semana em Gramado, eu no lugar do então namorado dela que não pode ir e, conversa vai, conversa vem, surgiu o nome do Marco da história. Segundo ela, o "primo" era um cara legal e bem doidinho que eu adoraria conhecer. Estava eu justamente no garimpo de pessoas bacanas em São Paulo, já que cheguei aqui sem conhecer praticamente ninguém. E lá veio ele, todo simpático me buscar numa noite qualquer. Me levou direto pra um boteco com toda a turma do MBA dele e me jogou entre eles todo faceiro. Primeira impressão: o cara era mesmo bem espontâneo. Naquele mesma noite rolou um beijinho roubado e outras tantas noites vieram, com conversas gostosas, saídas em lugares bacanas (outros nem tão bacanas assim). Nossa história foi um típico rolo daqueles que mais desatam do que atam. O guri, na flor da idade, só queria saber de curtir a vida. Aparecia, sumia e, quando reaparecia, me confundia toda com aquele sorriso de alma que só ele tem. Não me perguntem por que, mas mesmo tendo todos os motivos pra sumir e mandar o vivente passear, eu resolvi investir na história. Tava me testando mesmo, experimentando um novo olhar pra esta coisa de amor. Nossa história foi bacana porque começou bem do avesso, assim, sem planos nem modelos e foi se construindo sem grandes expectativas. Muita gente foi contra. Muita gente não entendia o que uma menina tão "certinha" via naquele cara aparentemente tão doidinho e despreocupado com grandes compromissos. Mas eu, macaca velha em algumas coisas da vida e um tanto bruxinha, enxerguei bem mais do que o modelo tentava representar e, bem de mansinho, cheguei na alma da criatura. A intimação só veio quase dois anos depois, no fim do ano passado, quando eu tinha certeza de que ele era o cara e que eu precisaria dar um aperto no guri pra ele "pegar no tranco" e entender que tinha tudo pra me ter. Mas que tava me perdendo. Foi bem duro ter que dar "um gelo" nele. Mas foi o jeito que eu desenhei (muito mais com o meu coração do que com a razão) de transformar as coisas em uma coisa boa de verdade. Eu não gritei, não xinguei, não cobrei. Só abri o meu coração pra ele assim, com uma praia ao fundo, e falei tudo o que eu estava sentido. Não é que deu certo? O Marco sempre foi um guri casadoiro mas muito assustado com esta verdade. Sempre teve o coração maior que o mundo, mas tinha um pouco de medo de enxergar a coisa. Eu, quietinha no meu canto, fui desarmando o guri e, vejam só, hoje sou esposa dele. Foram vários casamentos, todos retratados num mimo delicioso que minha equipe de meu de aniversário: teve o do facebook (ele me "pediu" em casamento assim, on line). Depois veio o civil, uma cerimônia budista maravilhosa (e de surpresa) num retiro de carnaval. Teve "lua-de-mel" em Nova York com a sogra e uma pausa pro noivo respirar com a noiva 21 dias fora (no Butão). Na volta, no meio da obra do ape novo, preparativos mil pro casamento. Este sim pra família, com direito a padre, digo, frei querido, e tudo. Casamos mais uma vez na quinta passada, desta vez numa igreja católica (os padres não podem casar mais fora da igreja) e uma cerimônia, evento, constelação de boas energias inesquecível no último sábado, no Vila Ventura, em Viamão. Pronto, casei. Pela quinta ou sexta vez (depende do ponto de vista) e, melhor, com o mesmo marido. Nossos votos estão mega renovados, reforçados e ainda não conseguimos parar para respirar e entender tudo de mágico que aconteceu naquela noite de sábado, 18 de junho. Escolhemos a dedo os convidados. O perfil era: pessoas com alto astral e que gostamos muuuuito. Não podia ter sido melhor. Casamos com a alma, abençoados por todas as pessoas amadas que fazem a diferença nas nossas vidas. Mesmo aquelas que não foram (e que estiveram em pensamento com a gente), ajudaram a construir aquele momento e mandaram boas energias de diferentes cantos do Brasil. O discurso do padre foi lindo, leve, divertido. A festa, mais ainda. Música animada, pista cheia e pessoas radiantes que aproveitaram muito. Sei que conselho não é uma coisa que a gente fica assim, dando. Mas eu tenho alguns, bem modestos e sinceros:
• acreditem no amor. Não naquela amor mágico dos contos de fada. Mas no amor real e construído no dia a dia. Meu príncipe, por exemplo, não veio num cavalo branco. Estava numa motinho, sem banco;
• em vez de ficarem olhando pros defeitos das pessoas, experimentem enxergar (e comentar) o que elas têm de bom. Claro, ter consciência dos defeitos ajuda a manter os pés no chão;
• casem. Uma, duas, quantas vezes vocês acharem que vale a pena. Não precisa ter padre, flores, doces. Tem que ter amor e um bando de gente que ama vocês por perto. Assim, a festa fica completa.

A todos aqueles que direta ou indiretamente me ajudaram a viver aquela noite inesquecível (e as demais dos outros casamentos com o mesmo marido), meu muito obrigada. Sou hoje uma pessoa melhor porque tenho vocês por perto. E porque deixei o Marco entrar na minha vida (ai, que amor!)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Efeito Cosmopolitan

Não sei se você percebeu, mas eu ando meio sumida do blog. Na verdade, ando meio sumida da minha vidinha, eu diria. É que eu fui pro Butão, mudei de casa, casei (melhor, vou casar, ai, não sei mais) e tenho trabalhado bastante (em projetos muuuuito legais). Por esta e por outras, deixei o blog meio de lado, assim como várias rotinas que eu tinha e não estou conseguindo manter. Pior, não me sinto culpada por isto. O blog, querido companheiro de desabafos, está ali, pronto para "me ouvir" quando eu precisar falar. E tem tido paciência com este meu tempo para digerir as coisas. Coisa boa isto. Sem metas, sem pressa, aceitando o "time" das coisas. Muito bem, Deinha :)
Pois bem, agora me deu vontade de falar. Eu tenho pelo menos uns oito ensaios de textos que comecei a fazer pro blog nos últimos dias. Sobre o Butão, sobre a tal felicidade, sobre as mulheres celtas, sobre um livro bacana que me indicaram. Mas eles vão esperar mais um pouco, no meu limbo de pensamentos. Hoje eu fiquei com vontade de compartilhar uma transgressão da Deinha. Sim!!! A Deinha é humana e fez "arte". Ufa! Foi ontem à noite. Coisa de adolescente "tardia" e, pasmem, uma travessura muito divertida.
Saí com um grupo de amigas que eu gosto demais. Somos quatro no total e passamos há três anos um ano-novo em Angra com  um grupo de amigos. O encontro foi bem simbólico porque todas passávamos por momentos importantes das nossas vidas pessoas. Umas começando uma história, outras terminando, muuuitas coisas acontecendo e uma sintonia deliciosa que aconteceu entre nós naqueles dias inesquecíveis. De lá pra cá muitas águas rolaram. Duas casaram, uma teve bebê (a lindíssima Angelina, hoje com 8 meses), uma se separou e hoje tem um novo namorado muito querido. Mudamos da água pro vinho e ontem foi uma noite de reencontro para comemorarmos e colocarmos o papo em dia. Uma delas (a do bebê) estava desmamando a filhota (oba. ela mamou no peito por oito meses) e, depois de quase dois anos, se permitiu beber sem culpa. Peitos doídos e cheios de leite (desmamar não é assim tão fácil) e muito assunto represado. Estávamos eufóricas, felizes pelo encontro e cansadas de tanto correr e trabalhar. Lá, num lugar simplesmente delicioso que descobrimos, fomos tratadas com todo o carinho e com muitos mimos pelo garçon e pela dona. O que aconteceu? Cosmopolitan vai, Cosmopolitan vem, perdemos o controle. As quatro. Eu bebo muito pouco. Quase nada. E ultimamente tenho bebido cada vez menos. Uma taça de vinho tem sido bem suficiente para me deixar bem tontinha. Beber não me cai bem e eu acho isto um "problema" ótimo. Ninguém precisa beber pra ser feliz. Passei muitos carnavais completamente sóbria e feliz. Mas ontem, por esta conjunção astral toda, resolvemos brindar. Ao encontro, aos maridos queridos, à família, aos amigos, ao amor, ao casamento que se aproxima. Brindamos, rimos, falamos besteira e perdemos a linha. Estávamos de carro (num carro só) e, passado da meia-noite, tive um momento de lucidez e enxerguei a cena com clareza: não tínhamos condição de voltarmos pra casa, muito menos dirigindo. O que eu fiz? Prontamente liguei pro maridão (anjo, querido, machão, amado), que dormia em casa, e pedi socorro. Simples assim. Sim, a Andréa "controladora" e toda metida a poderosa, como ele costuma falar, teve a humildade (e, repito, a lucidez) de pedir ajuda. Não me perguntem como, mas em cinco minutos ele estava lá, a postos, todo preocupado (e se divertindo com a cena), com dois litros de Coca embaixo do braço e com uma estratégia montada. Segura uma daqui, paga a conta acolá, pega os casacos, bolsas e afins e, finalmente, partimos para nossas casas. O resgate teve vários percalços pelo caminho (quedas, narizes machucados, celulares e boinas perdidos) e outras coisitas mais, impublicáveis para os estômagos mais sensíveis. E o que fez Marco? Sorriu, acudiu e devolveu, uma a uma, as meninas aos seus respectivos maridos / namorados / amados. Na volta, ainda teve o sangue frio de parar o carro ao lado da torneira da nossa garagem e limpar algumas provas do crime. Passava a esponja, cantava e cuidava de mim que, "tentando ajudar", atrapalhava ainda mais a operação. Acho que ele ficou feliz por muitos motivos: porque eu me permiti "transgredir" e perder o controle e, principalmente, porque eu pedi ajuda. Ele estava se achando o super homem, "salvando" aquele bando de mulheres, todas poderosas e, naquele momento, vulneráveis e aceitando a ajuda dele. Quase um milagre, eu diria. Claro, não pretendo repetir a experiência. Não aconselho a ninguém acordar como eu acordei hoje. Mas, apesar da ressaca toda, estou bem leve e feliz. Pelas amigas queridas que eu tenho, pela "despedida de solteira" não programada e por saber que meu marido está comigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença e até na ressaca nossa de cada dia. Marco, eu te amo! Gurias. Apesar dos pesares, eu me diverti muito. Amo vocês também!