segunda-feira, 21 de março de 2011

"Experenciar"

Eu até agora não estou bem convencida se posso ou não usar a palavra "experenciar" assim, como eu tô pensando. Experenciar ou experienciar??? Neste momento, confesso, não tô muito preocupada com isto. Quero sim é colocar pra fora o que eu tô pensando a respeito da tal "experiência" nas nossas vidinhas. Hoje tem-se falado muito no tal Marketing de Experiências. Estou cada vez mais convencida de que produtos e serviços não são nada, comparados às experiências que podemos proporcionar às pessoas. Tem tudo a ver com os tais rituais que eu já comentei (e que adoro). Eles ficam, marcam, simbolizam muita coisa. Dia destes eu fui numa reunião e na apresentação que foi preparada para uma equipe de Marketing na faixa dos 30/40 anos foram colocadas fotos de brinquedos lúdicos e inesquecíveis das décadas de 70/80. Claro, mexeu com os coraçõezinhos da mesa, que não paravam de comentar suas experiências na infância com este ou aquele "símbolo". Ultimamente, tenho vivido muito intensamente isto. E tenho observado a tentativa (nem sempre felizes) das marcas / empresas em tocar as pessoas através da experiência. Cheirinhos personalizados, música ao vivo no supermercado, toques e sabores. Tudo sempre muito bem-vindo. Acabei de chegar do paraíso da experiência: Nova York. Tem experiência mais tentadora do que deixar vários Macs à disposição do consumidor na própria loja mega-conceito da Apple? Difícil sair imune. Mas nem sempre a tal experiência precisa ter a ver com consumo simplesmente. Aliás, quando ela está descolada disto, pelo menos no sentido mais literal, até vale mais. Pra mim, pelo menos. "Aprender" a esquiar na neve, por exemplo, foi simplesmente indescritível. Ainda mais quando eu parei de pé de verdade nos esquis. :) Viajar, afinal, tem muito disto. Ninguém tira o que ficou em você depois de uma viagem. Meus amigos queridos (e viajandões na criatividade) têm se puxado ao exercitarem o verbo "experenciar" com a Deinha. Tchucos, tchucos, muitos tchucos (pra quem não leu o blog anteriormente, tchucos, na linguagem do mundo rosa, são mimos, surpresinhas, coisas gostosas). Meus cunhados nos deram de presente de casamento uma ida ao Rock in Rio com eles, com direito a escolhermos a noite do show, incluindo hotel e passagem. Baita experiência! Pati e Fábio, que foram testemunhas no civil, nos deram um vale aula de culinária. O convite é um tchuco por si só, cheio de coisinhas fofas ligadas à culinária. Agora, no meu aniversário, juntaram-se à Carol, outra pestinha criativa, e me deram uma aula de pole dance. Eu mereço! Sim, eu mereço. E adoro. Pra fechar com chave de ouro a sequência de surpresinhas deliciosas, minha equipe (sempre ela) preparou uma coleção de livrinhos temáticos da Deinha. São 3 books, que fazem parte "dos pequenos grandes livros amorosos", contando a história da minha vida nos últimos tempos. O primeiro, "Admirável mundo rosa". Na sequëncia, "Andréa no país das maravilhas" e, finalmente, "Andréa Cravo e Canela". Fotos, textinhos, sacanagens. Tudo deliciosamente preparado por muitas mãos. Como não ser boba diante de tanto carinho? Espero que, ao longo da minha vidinha, consiga proporcionar belas e deliciosas experiências para estas e outras tantas pessoas que têm feito meu mundo mais rosa. Vocês são demais :)