terça-feira, 9 de novembro de 2010

Caixinha de surpresas

Eu gosto de tentar surpreender as pessoas. Inventar coisas diferentes, tchucos, ligar assim, no nada. Mas gosto mais ainda quando sou surpreendida. Adoro receber flores, mimos, torpedos. A Patricia, que também trabalha comigo (e ficou morrendo de ciúmes do meu post sobre o aniversário da Helen) tem sido uma caixinha de surpresas na minha vida. Ela me mandou ontem, entre uma mensagem e outra, todas de trabalho, um texto falando sobre amizade. Me surpreendeu usando uma outra caixa, geralmente cheia de significados (ou de spams). A do e-mail. Não custou nada. Não doeu. E fez um enorme sentido pra mim. Esta coisa de caixinhas, aliás, me segue pela vida. Eu sou doida por elas e quase não tenho mais onde colocá-las em casa. E quando viajo, não tem jeito. Sempre acabo comprando mais uma. Acho que tudo começou com um dos presentes mais simples e surpreendentes que eu ganhei da minha mãe quando era bem pequena. Ela comprou uma caixinha de madeira pra mim e outra pra minha irmã. E personalizou cada uma, com figurinhas recortadas, coisas coloridas. Lembro dela toda misteriosa pela casa, se escondendo de nós para finalizar "a arte". Eu não sei que fim levou a tal caixa, mas ela ainda me acompanha em lembranças. Tenho pensado nisto. Nas caixas que espalhamos por aí na vida e no quanto elas podem impactar (positiva ou negativamente) as pessoas ao abri-las.