sábado, 19 de março de 2011

We are back :)

Estou de volta ao blog e à vida "normal", depois de alguns dias bem atípicos. Retiro espiritual com casamento zen no carnaval e alguns dias em Nova York com o maridão e a sogra, pra ter mais emoção, claro. Estou beeeem mexida, cheia de novidades e ainda tentando entender o tsunami de boas emoções que atropelou minha vidinha nos últimos meses. Neste findi, por causa do meu aniversário, minha irmã e meu cunhado estão em SP. Um milagre e uma alegria. Pena que meu pique não está lá estas coisas e o sono ainda está pegando no pós-viagem, arruma malas etc. Well, eu ainda nem sei direito o que escrever. Mas rascunhar meia dúzia de palavras no blog me ajuda a organizar as ideias. Confesso que uma das coisas que eu senti muita falta por lá foi o computador e o meu mundinho rosa. Quase como um amigo imaginário, tenho gostado da companhia deste espaço virtual, que me permite interagir com um monte de pessoas queridas. Tá, Andréa, mas e o resumo da ópera disto tudo, teve? Até que sim, mas eu não consegui entender direito as coisas ainda. Só não posso deixar de falar de uma criatura que eu conheci no voo de volta. Viajamos de Continental, uma companhia aerea bem "estranha", que eu não conhecia. Mas que nos trouxe de volta sãos e salvos por um precinho bem camarada. Ok, então. Do nosso lado, na volta, uma criatura bem atrapalhada mal conseguia respirar de tantas bagagens que trazia na mão. Um desastre. Quando resolvemos ajudá-la, ela despejou um dicionário inteiro em cima da gente. Mal conseguia organizar as frases, de tão ansiosa que estava. Brasileira, produtora de TV e independente, mãe de dois filhos, ela conheceu um americano pela internet há oito anos. Casou e foi de mala e cuia pros EUA, onde morou até ontem. O marido morreu há três semanas e ela voltava para Brasil com uma mão na frente e outra atrás, com muitas malas, dois cachorros, um gato e um sorrisão no rosto, apesar da desgraça toda dos últimos dias. Ela sorria! E estava animadíssima com a possibilidade de recomeçar e de encontrar amigos antigos e as raízes no seu país de verdade. Chama-se Tânia e eu vou procurá-la no Facebook, claro. Pois bem. A Tânia me fez pensar na importância de se ter coragem na vida. Coragem de largar tudo por amor e a ousadia de recomeçar com mais de 50 anos. Ela comentava que estes 8 anos de "sonho americano" não foram tão cor de rosa assim. E, mesmo assim, que estava pronta para o próximo passo. Pois bem, eu também tenho tido coragem de viver um tanto de coisas boas nos últimos tempos. Estou igualmente feliz em voltar pra casa e reencontrar pessoas queridas. Assim, como a Rita, I'm back. Mas não esperem encontrar a velha Andréa de sempre. A Deinha está diferente e, espero, um pouco melhor. O tempo dirá. 34 beijos (em homenagem aos 34 anos que hoje à noite ficarão pra trás :)