quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Mamães Noeis

Eu já escutei várias vezes a pergunta: "quem você gostaria de ser se não fosse você?" Olha, na verdade, sem nenhuma falsa modéstia, eu quero ser eu mesma. E quero ter orgulho disto. É pra isto que estamos aqui, não? Pra nos tornarmos pessoinhas melhores com o passar do tempo. Claro, eu não quero assumir a personalidade de ninguém (ufa), mas tenho que admitir que tem um monte de gente que me inspira, provoca, me emociona. Muitas destas pessoas são mulheres que passaram e/ou continuam na minha vida. Que me perdoem os homens (e eles têm uma importância enorme pra mim :), mas hoje eu resolvi valorizar as mulheres. Como está bem pertinho do Natal (sentiu o cheiro do peru assando?), decidi chamá-las carinhosamente de mamães noeis. Todas elas me deram muitos presentes. O mais bacana é que elas têm perfis completamente diferentes. Muitas não se conhecem e, provavelmente, não chegarão a se conhecer. E todas ajudaram a tecer esta Deinha que vos fala hoje. Algumas (poucas) secaram minhas lágrimas (a Deinha ainda é meio durona), mas todas riram comigo. Umas são companheiras de viagem. Outras, conselheiras, protetoras, boas ouvintes, sábias. Eu já tinha comentado num post anterior que eu tinha rascunhado um monte de coisas no avião no domingo passado. Comecei a fazer uma retrospectiva do ano e cheguei no nome de várias criaturinhas adoráveis. Cada uma do seu jeito. Vou logo avisando: vou esquecer alguém. Mesmo assim, decidi arriscar e nominá-las. Tem a mãe de verdade, a Irma, que é mãe coragem e uma fonte inesgotável de crescimento pra mim (cresço quando aprendo a lidar com ela, a amá-la acima de qualquer coisa). Tem a Carla, mana que tem se revelado sensata e amorosa nas nossas longas conversas telefônicas. Tem as irmãs postiças que a vida me deu: Januza, Lu, Dani "Jacutinga" e Angel, quatro mosqueteiras com quem dividi alegrias e tristezas. A Dani, além de todas as alegrias, nos deu ainda a Manu, um serzinho iluminado que enche de amor as nossas vidas. E a Lu, quem diria,  agora é mãe do Matheus, "o verdadeiro homem das nossas vidas". E tem ainda a prima/afilhada Soneli, mãe do delicioso João, meu afilhado querido - e lindo. Tem a Dani Furlan, amiga e bruxa, a Elizabeth, uma irmã mais velha postiça que a vida me deu. Tem as outras "mães" que me adotaram: a Preta, em Porto Alegre, e a Jurema, em São Paulo. Elas cuidam de mim. E tem as meio-mães, amigas, e quase sogras queridas, a Elisabete e a Rosinha, cada uma do seu jeito e todas elas super amorosas. Tem o trio Cris, Lia e Elisa, presentes do mestrado. E as queridas Helen, Cla, Patrícia e Mary, que me acompanham no trabalho há anos e me conhecem quase como as palmas das suas mãos. Ainda fruto do trabalho, a Ana e a Nati e, recentemente, a Carol. Anjos na minha vida. Tem as primas, madrinhas, tias - Loloca, Evelise, Clarissa, Tia Carminha e Tia Sônia. Todas moram longe, beem longe, mas se reaproximaram pelo Facebook e por outros meios digitais. Moderno isto. Foi também esta onda digital que me colocou em contato com ex-colegas do primeiro grau. Ex-professoras, pessoas que realimentaram minhas lembranças do passado. Pra fechar, tem a Monique, meu presente de final de ano. Uma guerreira iluminada que a vida me apresentou e que me surpreende a cada dia. Claro. Faltou um montão de gente. Tem aquelas que eu esqueci e as que eu nem conheci ainda. Não importa. Eu fiquei com vontade de falar e agora já foi. Pra todas elas, que se doaram generosamente para mim em algum momento das suas vidas, o meu obrigada. E todo o meu carinho neste Natal. Vocês são demais.

Um comentário:

  1. Como sempre digo..."tamo" junto nas alegrias e na tristeza, dizem isso no amor, mas pra nos eh na amizade. Bjs e te adoro muito!

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