sexta-feira, 8 de julho de 2011

Não abro mão das minhas inquietudes

Esta semana foi uma daquelas beeeeeem legais. De trabalho, de interação com as pessoas, de novidades na minha vida e na de um monte de gente querida. Deve ter a ver com o frio, com os eclipses da lua. Sei lá. O que eu sei é que foi uma daquelas bem mexidas. Tô aqui, tentando organizar as ideias e tudo o que eu vivi nestes últimos dias e começo a lembrar de coisas bacanas que  me tocaram. Uma delas aconteceu durante uma conversa com uma criatura querida bem no começo da semana. Falávamos sobre a formação de massa crítica e do quanto é difícil termos por perto da gente pessoas que pensam, opinam, criticam, questionam. Igualmente, comentávamos que a vida só tem graça quando temos por perto pessoas que pensam, opinam, criticam, questionam. Vale pra tudo. Pra família, pra amigos, pra gente que trabalha com a gente, o que, no fim, é tudo meio que a mesma coisa, felizmente. Eu recentemente fui pro Butão e, agora, uns dois meses depois, começo a entender algumas coisas. Lá, as pessoas são talhadas pra pensar. E o governo, o rei, ou seja lá quem for, prepara a população desde cedo de um jeito bem lúdico e leve: usa a arte. Através dela, pessoas bem simples conseguem se expressar, pensar e construir coisas novas, muitas vezes (oba) bem fora dos padrões "esperados". Fico aqui pensando nos moldes em que fomos educados e no quanto nos forçaram o tempo inteiro a entrarmos numa "caixinha" que muitas vezes não fechava com o tamanho das nossas inquietações. Ninguém fez isto porque era feio ou mau. Simplesmente sempre foi assim. E quem saía um pouco fora dos padrões era logo rotulado de estranho, hiperativo ou um monte de outros palavrões bem cabeludos. Estou doida pra sair um pouco da caixinha, do padrão. Estou feliz da vida porque tenho encontrado pessoas com as mesmas vontades / medos / euforias diante destas possibilidades. Desconfio fortemente que nossa geração é uma super cobaia de um monte de revoluções e que uma delas é a de justamente as pessoas começarem a construir suas próprias identidades, sem necessariamente seguirem padrões assim "tão certinhos." Claro, isto tem um custo. E tem também um bônus bem gostoso pra quem está disposto a pagar pra ver. E você, já se inquietou com alguma coisa hoje? Bom fim de semana :)

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